Julho Amarelo: conheça os riscos das hepatites virais e como se proteger

O Julho Amarelo é uma campanha nacional que reforça a importância do diagnóstico precoce, prevenção e tratamento das hepatites virais, doenças silenciosas que afetam o fígado e podem evoluir para complicações graves, como cirrose e câncer. No Brasil, os tipos mais comuns são as hepatites A, B e C, cada uma com formas distintas de transmissão e prevenção. A iniciativa, representada por um laço amarelo, alerta para a necessidade de informação correta e acesso aos testes e vacinas disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS).

Tipos, transmissão e prevenção

As hepatites virais são causadas por vírus específicos:

• Hepatite A: transmitida por água ou alimentos contaminados. Previna-se com vacina (disponível no SUS para crianças) e higiene básica.
• Hepatite B: contraída por relações sexuais desprotegidas, compartilhamento de objetos perfurocortantes ou transmissão vertical (mãe para bebê). A vacinação (três doses) é a principal forma de prevenção.
• Hepatite C: disseminada por contato com sangue contaminado (agulhas, tatuagens ou procedimentos médicos não esterilizados). Não tem vacina, mas o tratamento no SUS cura mais de 95% dos casos.

Sinais silenciosos e diagnóstico

Muitas pessoas não apresentam sintomas, mas quando surgem, incluem fadiga, náuseas, pele amarelada (icterícia) e urina escura. O diagnóstico é feito por testes rápidos ou exames de sangue, disponíveis gratuitamente na rede pública. A detecção precoce é essencial para evitar complicações e interromper a cadeia de transmissão.

Tratamento e cura

Enquanto a hepatite A geralmente se resolve sozinha, as hepatites B e C podem se tornar crônicas. Para a hepatite B, medicamentos controlam a infecção, enquanto a hepatite C tem cura com antivirais de alta eficácia pelo SUS. A adesão ao tratamento é fundamental para preservar a saúde do fígado.

Como se proteger

• Vacine-se contra as hepatites A e B (consulte postos de saúde).
• Use preservativo em relações sexuais.
• Evite compartilhar objetos pessoais (lâminas, seringas, alicates).
• Exija materiais esterilizados em procedimentos como tatuagens e manicure.

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